Continução do
livro "Celeiro de Benção" , do espírito de
Joanna de Ângelis,
psicografado por Divaldo Pereira Franco
Na expressiva
república do lar, onde se produzem as experiências de sublimação, estabelece o
estatuto do Evangelho de Jesus como diretriz de segurança e legislação de
sabedoria, a fim de equilibrares e conduzires com retidão os que aí habitam em
clima familial.
Semanalmente, em
regime de pontualidade e regularidade, abre as páginas fulgurantes onde estão
insculpidos os “ditos do Senhor” e estuda com o teu grupo doméstico as sempre
atuais lições que convidam a maduras ponderações, de imediata utilidade.
Haurirás inusitado
vigor que te fortalecerá do íntimo para o exterior, concitando-te à alegria.
Compartirás, no exame das questões sempre novas na pauta dos estudos, dos
problemas que inquietam os filhos e demais membros do clã, encontrando, pela inspiração
que fluirá abundante, soluções oportunas e simples para as complexas
dificuldades, debatendo com franqueza e honestidade as limitações e os
impedimentos, que não raro geram atrito, estimulando animosidade no conserto de
reparação na intimidade doméstica.
Penetrarás elucidações
dantes não alcançadas, robustecendo o espírito para as conjunturas difíceis em
que transitarás inevitavelmente.
Ensejar-te-ás diálogos
agradáveis sob a diamantina claridade da fé e a balsâmica medicação da paz,
estabelecendo vigorosos liames de entrosamento anímico e fraternal entre os participantes
do ágape espiritual.
Dramas que surgem na
família; incompreensões que se agravam; urdiduras traiçoeiras; pessoas e rampa
de perigo iminente; enfermidades em fixação; cerco obsessivo constritor;
suspeitas em desdobramento pernicioso; angústias em crises, a caminho do autocídio;
inquietações de vária ordem em painéis de agressividade ou loucura recebem no
culto evangélico do lar o indispensável antídoto com as conseqüentes reservas
de esclarecimento e coragem para dirimir equívocos, finalizar perturbações, predispor à paz e ajudar nos
embates todos quantos aspirem à renovação, entusiasmo e liberdade.
Onde se acende uma
lâmpada, coloca-se um impedimento à sombra e à desfaçatez. No lugar em que a
ordem elabora esquema de produtividade, escasseia a incúria e se debilita a
estroinice. O convite do Evangelho, portanto, - lâmpada sublime e lei
dignificante - tem caráter primeiro. Da mesma forma que a enxada operosa requisita
braços diligentes e a terra abençoada espera serviço de proteção e cultivo, a
lavoura do bem entre os homens exige trabalho contínuo e operários
especializados. Começa, desse modo, na família, a tua obra de extensão à
fraternidade geral.
Inconseqüente arregimentar
esforços de salvação externa e falires na intimidade doméstica, adiando
compromissos.
Faze o indispensável,
da tua parte, todavia, se os teus se negarem compartir o ministério a que te
propões, a sós, reservadamente na limitação da tua peça de dormir, instala a
primeira lâmpada de estudo evangélico e porfia... Se, todavia, os teus filhos
estiverem, ainda, sob a tua tutela, não creias na validade do conceito de deixá-los
ir, sem religião, sem Deus... Como lhes dás agasalho e pão, medicamento e
instrução, vestuário e moedas, oferta-lhes, igualmente, o alimento espiritual,
semeando no solo dos seus espíritos as estrelas da fé, que hoje ou mais tarde
se transformarão na única fortuna de que disporão, ante o inevitável trânsito
para o país do além-túmulo... Não te descures.
A noite da oração em
família, do estudo cristão no lar, é a festiva oportunidade de conviver algumas
horas com os Espíritos da Luz que virão ajudar-te nas provações purificadoras,
em nome dAquele que é o Benfeitor Vigilante e Amigo de todos nós.
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