terça-feira, 15 de novembro de 2011

Capítulo 1 - Orando no Natal


 Continução do livro "Celeiro de Benção" , do espírito de Joanna de Ângelis,
psicografado por Divaldo Pereira Franco
Senhor!
Enquanto vibram as emoções festivas e muitos homens se banqueteiam, evocando aquele Natal que Te trouxe à Terra, recolhemo-nos em silêncio para orar.
Há tanta dor no mundo Senhor! Os canhões calam os seus troares, momentaneamente; as bombas destruidoras cessam de cair por alguns instantes, nos países em guerra, enquanto nós oramos pelos que mercantilizam vidas, fomentando conflitos e beligerâncias outras; pelos que escorcham as populações esfaimadas sob leis impiedosas e escravizantes; pelos que se comprazem, como se fossem abutres em forma humana, com a renda nefanda das casas do comércio carnal; pelos que exploram os vícios e acumulam usuras com o fruto da alucinação de obsidiados ignorantes da própria enfermidade; pelos que malsinam moçoilas e rapagotes inexperientes, deslumbrados com o fastígio mentiroso da ilusão; pelos que difundem a literatura perversa e favorecem a divulgação da criminalidade; pelos que fazem enlouquecer, através dos processos escusos, decorrentes da cultura que perverte mentes e corações; pelos que se locupletam com as moedas adquiridas mediante o infanticídio hediondo; pelos que dormem para a dignidade e sorriem nos pesadelos do torpor moral, que os invadem!
Senhor!
Diante das crianças tristonhas e dos velhinhos estropiados, dos enfermos ao abandono e dos atormentados à margem da sociedade, lembramo-nos de rogar por todos eles, mas não nos esquecemos de Te suplicar pelos causadores da miséria e do infortúnio.
 “Não sabem o que fazem!” - perdoa-os Senhor! Neste Natal, evocando o momento em que as Altas Esferas seguiram contigo à Terra, até o singelo recinto de animais, para o Teu mergulho na névoa dos homens, espace, novamente, misericórdia e esperança para todos, a fim de que o Ano Novo seja, para sofredores e responsáveis pelo sofrimento, a antemanhã da Era do Espírito Imortal de que Te fizeste paradigma após o martírio da Cruz.

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