domingo, 31 de julho de 2011

Somos o que semeamos

"Não acuse os Espíritos desencarnados sofredores, pelos seus fracassos na luta. Re­pare o ritmo da própria vida, examine a re­ceita e a despesa, suas ações e reações, seus modos e atitudes, seus compromissos e determinações, e reconhecerá que você tem a situação que procura e colhe exata­mente o que semeia."

André Luiz - do livro Agenda Cristã

psicografado por Chico Xavier


Reforme-se e Trabalhe

"Não gaste suas energias, tentando con­sertar os outros de qualquer modo. Quando consertamos a nós mesmos, reconhecemos que o mundo está administrado pela Sabedoria Divina e que a obrigação de cooperar invariavelmente para o bem é nosso dever primordial."

André Luiz - do Livro Agenda Cristã
psicografado por Chico Xavier

sábado, 30 de julho de 2011

Capítulo 6 - FIDELIDADE A DEUS

(Continuação da leitura do Livro "Boa Nova" de Humberto de Campos psicografada por Chico Xavier)
Depois das primeiras prédicas de Jesus, respeito aos trabalhos ingentes que a edificação do reino de Deus exigia dos seus discípulos, esboçou-se na fraterna comunidade um leve movimento de incompreensão. Quê, pois, a Boa Nova reclamaria tamanhos sacrifícios? Então o Senhor, que sondava o íntimo de seus companheiros diletos, os reuniu, uma noite, quando a turba os deixara a sós e já algumas horas haviam passado sobre o pôr do Sol.
Interrogando-os vivamente, provocou a manifestação dos seus pensamentos e dúvidas mais íntimas. Após escutar-lhes as confidências simples e sinceras, o Mestre ponderou:
Na causa de Deus, a fidelidade deve ser uma das primeiras virtudes. Onde o filho e o pai que não desejam estabelecer, como ideal de união, a confiança integral e recíproca? Nós não podemos duvidar da fidelidade do Nosso Pai para conosco. Sua dedicação nos cerca os espíritos, desde o primeiro dia. Ainda não o conhecíamos e já ele nos amava. E, acaso, poderemos desdenhar a possibilidade da retribuição? Não seria repudiarmos o título de filhos amorosos, o fato de nos deixarmos absorver no afastamento, favorecendo a negação?
Como os discípulos o escutassem atentos, bebendo-lhe os ensinos, o Mestre acrescentou:
Tudo na vida tem o preço que lhe corresponde. Se vacilais receosos ante as bênçãos do sacrifício e as alegrias do trabalho, meditai nos tributos que a fidelidade ao mundo exige. O prazer não costuma cobrar do homem um imposto alto e doloroso? Quanto pagarão, em flagelações íntimas, o vaidoso e o avarento? Qual o preço que o mundo reclama ao gozador e ao mentiroso?
Ao clarão alvacento da Lua, como pai bondoso rodeado de seus filhinhos, Jesus reconheceu que os discípulos, diante das suas cariciosa perguntas, haviam transformado a atitude mental, como que iluminados por súbito clarão.
Timidamente, Tiago, filho de Alfeu, contou a história de um amigo que arruinara a saúde, por excessos nos prazeres condenáveis.
Tadeu falou de um conhecido que, depois de ganhar grande fortuna, se havia tornado avarento e mesquinho a ponto de privar-se do necessário, para multiplicar o número de suas moedas, acabando assassinado pelos ladrões.
Pedro recordou o caso de um pescador de sua intimidade, que sucumbira tragicamente, por efeito de sua desmedida ambição.
Jesus, depois de ouvi-los, satisfeito, perguntou:
Não achais enorme o tributo que o mundo exige dos que se apegam aos seus gozos e riquezas? Se o mundo pede tanto, por que não poderia Deus pedir-nos lealdade ao coração? Trabalhamos agora pela instituição divina do seu reino na Terra; mas, desde quando estará o Pai trabalhando por nós?
As interrogativas pairavam no espaço sem resposta dos discípulos, porque, acima de tudo, eles ouviam a que lhes dava o próprio coração.
Do firmamento infinito os reflexos do luar se projetavam no lençol tranqüilo do lago, dando a impressão de encantador caminho para o horizonte, aberto sobre as águas, por entre deslumbramentos de luz.
Enquanto os companheiros meditavam no que dissera Jesus, Tiago se lhe dirigiu, nestes termos:
Mestre, tenho um amigo, de Corazim, que vos ouviu a palavra santificante e desejava seguir-vos; porém, asseverou-me que o reino pregado pela vossa bondade está cheio de numerosos obstáculos, acrescentando que Deus deve mostrar-se a nós outros somente na vitória e na ventura. Devo confessar que hesitei ante as suas observações, mas, agora, esclarecido pelos vossos ensinamentos, melhor vos compreendo e afirmo-vos que nunca esquecerei minha fidelidade ao reino!...
A voz do apóstolo, na sua confissão espontânea, se revelava tocada de entusiasmo doce e amigo e o Senhor, aproveitando a hora para a semeadura divina, exclamou, bondoso:
Tiago, nem todos podem compreender a verdade de uma só vez. Devemos considerar que o mundo está cheio de crentes que não entendem a proteção do céu, senão nos dias de tranqüilidade e de triunfo. Nós, porém, que conhecemos a vontade suprema, temos que lhe seguir o roteiro. Não devemos pensar no Deus que concede, mas no Pai que educa; não no Deus que recompensa, sim no Pai que aperfeiçoa. Daí se segue que a nossa batalha pela redenção tem de ser perseverante e sem trégua...
Nesse ínterim, todos os companheiros de apostolado, manifestando o interesse que os esclarecimentos da noite lhes causavam, se puseram a perguntar, com respeito e carinho:
Mestre exclamou um deles —, não seria melhor exiJirmos do mundo para viver na incessante contemplação do reino?...
Que diríamos do filho que se conservasse em perpétuo repouso, junto de seu pai que trabalha sem cessar, no labor da grande família? respondeu Jesus.
Mas, de que modo se há de viver como homem e como apóstolo do reino de Deus na face deste mundo? inquiriu Tadeu.
Em verdade, esclareceu o Messias —, ninguém pode servir, simultaneamente, a dois senhores. Fora absurdo viver ao mesmo tempo para os prazeres condenáveis da Terra e para as virtudes sublimes do céu. O discípulo da Boa Nova tem de servir a Deus, servindo à sua obra neste mundo. Ele sabe que se acha a laborar com muito esforço num grande campo, propriedade de seu Pai, que o observa com carinho e atenta com amor nos seus trabalhos. Imaginemos que esse campo estivesse cheio de inimigos: por toda parte, vermes asquerosos, víboras peçonhentas, tratos de terra improdutiva. E certo que as forças destruidoras reclamarão a indiferença e a submissão do filho de Deus; mas, o filho de coração fiel a seu Pai se lança ao trabalho com perseverança e boa-vontade. Entrará em luta silenciosa com o meio, sofrer-lhe-á os tormentos com heroísmo espiritual, por amor do reino que traz no coração plantará uma flor onde haja um espinho; abrirá uma senda, embora estreita, onde estejam em confusão os parasitos da Terra; cavará pacientemente, buscando as entranhas do solo, para que surja uma gota dágua onde queime um deserto. Do íntimo desse trabalhador brotará sempre um cântico de alegria, porque Deus o ama e segue com atenção.
Qual a primeira qualidade a cultivar no coração, perguntou um dos filhos de Zebedeu, para que nos sintamos plenamente identificados com a grandeza espiritual da tarefa?
Acima de todas as coisas respondeu o Mestre
- é preciso ser fiel a Deus.
A pequena assembléia parecia altamente enlevada e satisfeita; mas, André inquiriu:
Mestre, nestes últimos dias, tenho-me sentido doente e receio não poder trabalhar como os demais companheiros. Como poderei ser fiel a Deus, estando enfermo?
Ouve, replicou o Senhor com certa ênfase. Nos dias de calma, é fácil provar-se fidelidade e confiança. Não se prova, porém, dedicação, verdadeiramente, senão nas horas tormentosas, em que tudo parece contrariar e perecer. O enfermo tem consigo diversas possibilidades de trabalhar para Nosso Pai, com mais altas probabilidade de êxito no serviço. Tateando ou rastejando, busquemos servir ao Pai que está nos céus, porque nas suas mãos divinas vive o Universo inteiro!...
André, se algum dia teus olhos se fecharem para a luz da Terra, serve a Deus com a tua palavra e com os ouvidos; se ficares mudo, toma, assim mesmo, a charrua, valendo-te das tuas mãos. Ainda que ficasses privado dos olhos e da palavra, das mãos e dos pés, poderias servir a Deus com a paciência e a coragem, porque a virtude é o verbo dessa fidelidade que nos conduzirá ao amor dos amores!
O grupo dos apóstolos calara-se, impressionado, ante aquelas recomendações. O luar esplendia sobre as águas silenciosas. O mais leve ruído não traía o silêncio augusto da hora.
André chorava de emoção, enquanto os outros observavam a figura do Cristo, iluminada pelos clarões da Lua, deixando entrever um amoroso sorriso. Então, todos, impulsionados por soberana força interior, disseram, quase a um só tempo:
Senhor, seremos fiéis!..
Jesus continuou a sorrir, como quem sabia a intensidade da luta a ser travada e conhecia a fragilidade das promessas humanas. Entretanto, do coração dos apóstolos jamais se apagou a lembrança daquela noite luminosa de Cafarnaum, aurelada pelo ensinamento divino. Humilhados e perseguidos, crucificados na dor e esfolados vivos, souberam ser fiéis, através de todas as vivissitudes da Natureza, e, transformando suas angústias e seus trabalhos num cântico de glorificação, sob a eterna inspiração do Mestre, renovaram a face do mundo.

Comentário do poster : "Uma das maiores dificuldades do ser encarnado ou desencarnado é se manter fiel a Deus nos momentos de adversidades. Jesus sabedor de nossas fraquezas nos advete que "Na causa de Deus, a fidelidade deve ser uma das primeiras virtudes", posto que é muito fácil manter-se no caminho do bem quando estamos sem probelmas, mas quando os obstáculos aparecem a primeira coisa que desaparece é a fidelidade a Deus."

sexta-feira, 29 de julho de 2011

UNIDADE FAMÍLIA - Formação Familiar

PLANOS DE AULA

Unidade: A FAMÍLIA

Tema : Formação familiar

CONTEÚDO

Família é um apoio, uma força, é o ambiente ideal para você crescer, prender e ser feliz. Há muitas crianças sem família, nos orfanatos, nas creches e nas ruas. É muito difícil viver sem família, deve-se amar a família, colaborar para com ela e cuidar que fique unida, com amor. Nossa família são aquelas pessoas mais próximas de nós, mesmo que não tenha laços consanguíneos. Na maioria das vezes moram na mesma casa, mas se não moram tem laços sentimentais conosco. A família é benção de Deus, que nos ensina muitas lições e nos da amor.

OBJETIVO

· Reconhecer os diferentes tipos de famílias;

· Diferenciar laços consanguíneos e sentimentais;

· Refletir sobre a importância da família;

· Identificar os membros de sua família;

· Estimular a criança a ver como família as pessoas com quem ela convive.

TÉCNICAS:

Atividade Expositiva: Identificar por meio de exposição dialogada vários tipos de formação familiar; criar a família desejada num painel.

Atividade Criativa : Montar porta retrato com a família de cada criança

DESENVOLVIMENTO

1- Prece, Passe;

2- Atividade de harmonização: (Relaxamento em colchonetes) - entregar para as crianças carinhas (FEliz, Triste, Raiva) que expressam os sentimentos dela na chegada da atividade, para que elas grudem na camisa;

3- Atividade Expositiva: Mostrar algumas figuras com tipos diferentes de famílias (Exemplos: 1 cartaz com pai. mae e tres filhos; outra com apenas a mae de 4 filhos; outra com tres filhos brancos e um de cor negra; outro só com avo e 2 crianças);

4- Atividade criativa: colocar em um canto da sala figuras de vários personagens de uma familia e pedir que as crianças nos ajudem a montar uma familia no painel previamente preso na parede. estimular que ao montar as crianças falem de sua família.

5- Atividade Expositiva: Falar que a família que foi montada independente de serem consaguineo ou não é uma família;

6- Atividade criativa: distribuir figuras de personagens da familia para pintar e colar no porta retrato de cartoli na feuto pelas crianças com a família que elas pintaram. Distribuir atividades de pintura, da arvore genealógica;

7- Prece, passe e água fluidificada



ANEXOS

Porta Retrato

Porta-retrato com o desenho da família. O desenho é feito em uma folha e colado em uma cartolina colorida de tamanho um pouco maior, para fazer as bordas. Um pedacinho de cartolina (dobrado ao meio e colado atrás do desenho) mantém em pé o porta-retrato



FIGURAS PARA MOSTRAR











FIGURAS PARA PINTAR












FACES PARA MONTAR A FAMÍLIA





A verdadeira Liberdade

"Livre, é o Espírito que se domina e se conquista. movimentando-se com sabedoria por toda parte, idealista e amoroso, superando as injunções pressionadoras e amesquinhantes."

Joanna de Ângelis - do Livro "O homem integral"
psicografado por Divaldo Franco

quinta-feira, 28 de julho de 2011

MELHORAR A CADA DIA

"Cada vez que o sol reaparece no hori­zonte, é possível melhorar o padrão do próprio entendimento com os familiares, auxiliar ao próximo com mais segurança, amparar a natureza com mais alta com­preensão."

Emmanuel - do Livro "Nascer e Renascer"
psicografado por Chico Xavier

Passagens do Evangelho de Lucas - relação de obras espíritas - Parte IV

Correlação de Passagens do Evangelho de Lucas com livros espíritas - Parte IV

cap

Vers.

LIVRO

ITEM

Pag

XI

1

4

Elucidações Evangélicas


161

XI

1

4

Luz do Mundo

Ensina-nos a orar

32

XI

5

13

Parábolas Evangélicas

Parábola do amigo importuno

67

XI

5

13

Parábolas e Ensinos Evangélicos

Parábola do amigo importuno

106

XI

5

13

Elucidações Evangélicas


181

XI

14

23

Parábolas e Ensinos Evangélicos

Monogenia diabólica

280

XI

14

20

Elucidações Evangélicas


226

XI

21

23

Elucidações Evangélicas


282

XI

21

22

Parábolas e Ensinos Evangélicos

Explosão de mediunidade

284

XI

24

28

Elucidações Evangélicas


290

XI

29

32

Elucidações Evangélicas


286

XI

33

36

Elucidações Evangélicas


135

XI

37

40

O Evangelho segundo o Espiritismo

Bem-aventurados os que têm puro o coração - cap. VIII

151

XI

37

54

Elucidações Evangélicas


465

XI

37

52

Há flores no caminho

A severa litania

79

XII

1

21

Até o fim dos tempos

O reino transitório e o permanente

81

XII

1

3

Elucidações Evangélicas


237

XII

1

12

Luz do Mundo

Tomar a cruz

136

XII

4

7

Elucidações Evangélicas


241

XII

13

21

Elucidações Evangélicas


171

XII

13

21

O Evangelho segundo o Espiritismo

Preservar-se da avareza

254

XII

13

21

Há flores no caminho

Ricos de avareza

85

XII

13

21

Trigo de Deus

Jesus e avareza

115

XII

16

21

Parábolas e Ensinos Evangélicos

Parábola do avarento

109

XII

16

21

Parábolas Evangélicas

Parábola do avarento

71

XII

22

31

Elucidações Evangélicas


172

XII

32

34

Elucidações Evangélicas


168

XII

33


Florações Evangélicas


154

XII

34


Florações Evangélicas


157

XII

35

40

Parábolas e Ensinos Evangélicos

Parábola do servo vigilante

112

XII

35

38

Elucidações Evangélicas


490

XII

35

48

Parábolas Evangélicas

Parábola do servo vigilante

74

XII

39

40

Elucidações Evangélicas


484

XII

41

46

Elucidações Evangélicas


486

XII

42

48

Parábolas e Ensinos Evangélicos

Parábola dos servos bons e maus

78

XII

47

48

Elucidações Evangélicas


487

XII

47

48

O Evangelho segundo o Espiritismo

Muito se pedirá àquele que muito se recebeu

293

XII

49

53

O Evangelho segundo o Espiritismo

Não vim trazer a paz, mas a divisão

338

XII

54

59

Elucidações Evangélicas


140

XIII

1

5

Elucidações Evangélicas


142

XIII

6

9

Parábolas Evangélicas

Parábolada figueira estéril

78

XIII

6

9

Elucidações Evangélicas


148

XIII

6

9

Parábolas e Ensinos Evangélicos

Parábola da figueira estéril

56

XIII

10

17

Trigo de Deus

Era um sábado...

62

XIII

10

13

Elucidações Evangélicas


150

XIII

14

17

Elucidações Evangélicas


151

XIII

18

19

Parábolas e Ensinos Evangélicos

Parábola do grão de mostarda

38

XIII

18

22

Elucidações Evangélicas


301

XIII

20

21

Parábolas e Ensinos Evangélicos

Parábola do Fermento

40

XIII

23

30

Elucidações Evangélicas


185

XIII

23

30

O Evangelho segundo o Espiritismo

A porta estreita

290

XIII

31

35

Elucidações Evangélicas


465

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