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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Os desafios e Jesus


"Ante os desafios mais vigorosos e as situações mais inclementes, não desistir dos ideais de beleza, não ceder espaço ao mal, não negociar com as sombras, permanecendo-se verdadeiro, luminoso, de consciência reta, decidido - eis a Sua proposta conforme Ele próprio a viveu. Sendo o Caminho, único, alias, para chegar a Deus, não teve outra alternativa senão afirmar: "Vinde a mim, todos que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei."

Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Do livro: Jesus e o Evangelho - À luz da psicologia profunda
Psicografia: Divaldo Pereira Franco

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Natal de Amor

Imagem:www.searadomestre.com.br

Pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Psicografia de Divaldo P. Franco, 


Jesus transcende tudo quanto a Humanidade jamais conheceu e estudou.
Personalidade singular, tem sido objeto de aprofundadas pesquisas através dos tempos, permanecendo, no entanto, muito ignorado.
Amado por uns e detestado por outros, conseguiu cindir o pensamento histórico,  estabelecendo parâmetros de felicidade dantes jamais sonhada, que passaram a constituir metas desafiadoras para centenas de milhões de vidas.
Podendo ter disputado honrarias e destaques na comunidade do Seu tempo, elegeu uma gruta obscura para iluminá-Ia com o Seu berço de palha e uma cruz hedionda para despedir-se do convívio com as criaturas em Sua breve existência, na qual alterou totalmente as paisagens culturais do planeta.
Vivendo pobremente, em uma cidade sem qualquer significado social ou econômico, demonstrou que a inteligência e a sabedoria promanam do Espírito e não dos fatores hereditários, ambientais, educacionais, que podem contribuir para o seu desdobramento, nunca porém, para a sua gênese.
Movimentando-se entre multidões sequiosas de orientação, numa época de inconcebíveis preconceitos de todo gênero, elegeu sempre os indivíduos mais detestados, combatidos, perseguidos, excluídos, sem que abandonasse aqueles que se encontravam em patamares mais elevados na ribalta dos valores terrestres.
Portador de incomum conhecimento da vida e das necessidades humanas, falava pouco, de forma que todos lhe apreendessem os ensinamentos e os incorporassem ao cotidiano, sem preocupar-se com os formalismos existentes.
Utilizando-se de linguagem simples e de formosas imagens que eram parte do dia-a-dia de todas as criaturas, compôs incomparáveis sinfonias ricas de esperanças e de bênçãos que prosseguem embalando o pensamento após quase dois mil anos desde quando foram apresentadas.
Nunca se permitiu uma conduta verbal e outra comportamental diferenciadas. Todos os Seus ditos encontram-se confirmados pelos Seus feitos.
Compartilhando da companhia dos párias, não se fez miserável; atendendo aos revoltados, nunca se permitiu rebelião; participando das dores gerais, manteve-se em saudável bem-estar que a todos contagiava.
Jovial e alegre, cantava os Seus hinos à vida e a Deus, sem nunca extravasar em gritaria, descompasso moral ou vulgaridade de conduta.
Amando, sem cessar, preservou o respeito por todos os seres vivos, especialmente dignificando a mulher, que sempre foi exprobrada, incompreendida, explorada, perseguida, humilhada...
Ergueu os combalidos, sem maldizer aqueles que os abandonavam.
Socorreu os infelizes, jamais condenando os responsáveis pelas misérias sociais e econômicas do Seu tempo.
... E mesmo quando abandonado, escarnecido, julgado e condenado sem culpa, manteve a dignidade incomparável que Lhe assinalava a existência, não repartindo com ninguém Suas dores e o holocausto a que se submeteu.
*
Jesus é mais do que um símbolo para a Humanidade de todos os tempos.
Mudaram as paisagens sociais e culturais no transcurso dos séculos, enquanto os indivíduos da atualidade continuam mais ou menos semelhantes àqueles do Seu tempo.
A dor prossegue jugulando ao seu eito as vidas que estorcegam em sua crueza; o orgulho enceguece vidas; o egoísmo predomina nos relacionamentos e interesses sociais; a violência dilacera as esperanças; o crime campeia à solta, e o ser humano parece descoroçoado, sem rumo.
Doutrinas salvacionistas surgem e desaparecem, propostas revolucionárias são apresentadas cada dia e sucumbem sob os camartelos dos desequilíbrios, filosofias multiplicam-se e generaliza-se a loucura dizimando as vidas que Ihes tombam nas armadilhas soezes...
Jesus, no entanto, permanece o mesmo, aguardando aqueles que O queiram seguir.
Uns adulteraram-Lhe as palavras, outros tentam atualizá-lO, mesclando Sua austeridade com a insensatez que vige em toda parte, procurando assim confundir a Sua alegria com a alucinação dos sentidos exaltados pelo sexo em desalinho, e, não obstante, nada macula Suas lições, nem diminui de intensidade a Sua proposta libertadora.
Educador por excelência, despertava o interesse dos Seus ouvintes, mantendo diálogos repassados de incomum habilidade psicológica, de forma a penetrar no âmago dos problemas existenciais, sem permitir-se reproche ou desdém.
Psicoterapeuta excepcional, identificava os conflitos sem que se fizesse necessária a verbalização por parte do enfermo, auxiliando-o a dignificar-se e liberar-se da injunção perturbadora em clima de verdadeira fraternidade.
Os poucos anos do Seu ministério, todavia, assinalaram a História com luzes que jamais se apagarão e continuarão apontando rumos para o futuro.
*
Por tudo isso, o Natal de Jesus é sempre renovador convite a uma releitura da Sua mensagem, a novas reflexões em torno das Suas palavras de luz, à revivescência dos Seus projetos de amor para com a Humanidade.
A alegria que deve dominar aqueles que O amam, evocando o Seu berço, ao invés de ser estrídula e agitada, há de espraiar-se como contribuição para diminuir as aflições e modificar as estruturas carcomidas da sociedade atual, trabalhando-as de forma a propiciar felicidade, oportunidade de trabalho, de dignificação, de saúde e de educação para todas as pessoas.
Distende, portanto, em homenagem ao Seu nascimento, a tua quota de amor a todos quantos te busquem, de forma que eles compreendam a qualidade e o elevado padrão do teu relacionamento espiritual com Ele, interessando-se também por vincular-se a esse Amigo de todas as horas.
Não desperdices a oportunidade de demonstrar que o Natal de Jesus é permanente compromisso de amor entre os Céus e a Terra através d’Ele, que se fez a ponte entre os homens e Deus, e que continua, vigilante e amigo, pronto para ajudar e conduzir todos aqueles que desejem a plenitude.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Anticonceptivos e Planejamento Familiar

Joanna de Ângelis
Capítulo "Após a tempestade" 
Do livro SOS Família
Psicografia Divaldo P. Franco

Alegações ponderosas que merecem consideração vêm sendo arroladas para justificar-se a planificação familiar através do uso dos anticonceptivos de variados tipos. São argumentos de caráter sociológico, ecológico, econômico, demográfico, considerando-se com maior vigor os fatores decorrentes das Possibilidades de alimentação numa Terra tida como semi-exaurida de recursos para nutrir aqueles que se multiplicam geometricamente com espantosa celeridade...
Entusiastas sugerem processos definitivos de impedimento procriativo pela esterilização dos casais com dois filhos, sem maior exame da questão, no futuro, transformando o indivíduo e a sua função genética em simples máquina que somente deve ser acionada para o prazer, nem sempre capaz de propiciar bem-estar e harmonia.
Sem dúvida, estamos diante de um problema de alta magnitude, que deve ser, todavia, estudado à luz do Evangelho e não por meios dos complexos cálculos frios da precipitação materialista.
 O homem pode e deve programar a família que deseja e lhe convém ter: número de filhos, período propício para a maternidade, nunca, porém, se eximirá aos imperiosos resgates a que faz juz, tendo em vista o seu próprio passado.
Melhor usar o anticonceptivo do que abortar...
Os filhos, porém, não são realizações fortuitas, decorrentes de circunstâncias secundárias, na vida. Procedem de compromissos aceitos antes da reencarnação pelos futuros progenitores, de modo a edificarem a família de que necessitam para a própria evolução. É-lhes lícito adiar a recepção de Espíritos que lhes são vinculados, impossibilitando mesmo que se reencarnem por seu intermédio.
Irrisão, porém, porquanto as Soberanas Leis da Vida dispõem de meios para fazer que aqueles rejeitados venham por outros processos à porta dos seus devedores ou credores, em circunstâncias quiçá mui dolorosas, complicadas pela irresponsabilidade desses cônjuges que ajam com leviandade, em flagrante desconsideração aos códigos divinos.
Assevera-se que procriar sem poder educar, ter filhos sem recursos para cuidá-los, aumentando, incessantemente, a população da Terra, representa condená-los à miséria e a sociedade do futuro a destino inditoso...
Ainda aí o argumento se reveste do sofisma materialista, que um dia inspirou Malthus na sua conceituação lamentável e no não menos infeliz néomalthusianismo que adveio posteriormente...
Ninguém pode formular uma perfeita visão do porvir para a Humanidade, e os futurólogos que aí se encontram têm estado confundidos pelas próprias previsões, nas surpresas decorrentes da sucessão dos acontecimentos ainda nos seus dias...
A cada instante, recursos novos e novas soluções são encontrados para os problemas humanos. Escasso, porém, é o amor nos corações, cuja ausência fomenta a fome de fraternidade, de afeição e de misericórdia, responsável pelas misérias que se multiplicam em toda parte.
Não desejamos aqui reportar-nos às guerras de extermínio, que o próprio homem tem engendrado e de que se utiliza a divindade para manter o equilíbrio demográfico, nem tão-pouco às calamidades sísmicas que irrompem cada dia Voluptuosas, Convidando a salutares reflexões.
Quando um filho enriquece um lar, traz com ele os valores indispensáveis à própria evolução, Intrínseca e extrinsecamente.
A cautela de que se utilizam alguns pais, aguardando comodidade financeira para pensar na progenitura, nem sempre é válida, graças às próprias vicissitudes que conduzem uns à ruína econômica e outros à abastança por meios imprevisíveis.
A programação da família não pode ser resultado da Opinião genérica dos demógrafos assustados, mas fruto do diálogo franco e ponderado dos próprios cônjuges, que assumem a responsabilidade pelas atitudes de que darão conta.
O uso dos anticonceptivos como a implantação no útero de dispositivos anticoncepcionais, mesmo quando considerado legal, higiênico, necessita Possuir caráter moral, a fim de se evitarem danos de variada conseqüência ética.
A chamada necessidade do “amor livre” vem impondo o uso desordenado dos anovulatórios, de certo modo favorecendo a libertinagem humana, a degenerescência dos Costumes, a desorganização moral, e, conseqüentemente, social dos homens, que se tornam vulneráveis à delinqüência, à violência e às múltiplas frustrações que ora infelicitam verdadeiras multidões que transitam inermes e hebetadas, arrojando-se aos abusos alucinógenos à loucura, ao suicídio...
Experiências de laboratório com roedores, aos quais se permitem a procriação incessante, hão demonstrado que a Superpopulação em espaços exíguos os alucina e os incapacita.
Daí defluem, apressados, que o mesmo se vem dando com o homem, para justificarem a falência dos valores éticos, e utilizando-se da observação a fim de fomentarem a necessidade de impedir-se a natalidade espontânea... Em realidade, porém, os fatos demonstram que, com o homem, o fenômeno não é análogo.
Quando os recursos do Evangelho forem realmente utilizados, a pacificação e a concórdia dominarão os corações...
* * *
 Antes das deliberações finalistas quanto à utilização deste ou daquele recurso anticonceptivo, no falso pressuposto de diminuir a densidade de habitantes, no mundo, recorre ao Evangelho, ora e medita.
Deus tudo provê, sem dúvida, utilizando o próprio homem para tais fins.
Em toda parte na Criação vigem as leis do equilíbrio, particularmente do equilíbrio biológico.
Olha em derredor e concordarás.
Os animais multiplicam-se, as espécies surgem ou desaparecem por impositivos evolutivos, naturais.
Muitas espécies ora extintas sofreram a sanha do homem desarvorado. Mas a ordem divina sempre programou com sabedoria a reprodução e o desaparecimento automático.
O fantasma da fome de que se fala, mesmo quando a Terra não possuía superpopulação, como as pestes e as guerras dizimaram no passado cidades, países inteiros.
Conserva os códigos morais insculpidos no espírito e organiza tua família, confiante, entregando-te a Deus e porfiando no Bem, porquanto em última análise dEle tudo procede como atento Pai de todos nós.

sábado, 7 de abril de 2012

No matrimônio

"À exceção dos caso de relevantes compromissos morais, o matrimônio, na Terra, constitui abençoada oportunidade redentora a dois, que não se pode desconsiderar sem gravames complicados.
Em toda união conjugal as responsabilidades são recíprocas, exigindo de cada nubente uma expressiva contribuição, a benefício do êxito de ambos, no tentame encetado."


Joana de Ângelis - "Livro - S.O.S. Família"
psicografia de Divaldo Franco


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Oportunidade e desazo

Continução do livro "Celeiro de Benção" , do espírito de Joanna de Ângelis,
psicografado por Divaldo Pereira Franco
 
Queixas-te, amargurado, ante os problemas que se sucedem, considerando não teres sido aquinhoado com ensejos de ventura e triunfo de que outros se beneficiam. As tuas hão sido lutas sem quartel, provocadoras de desatinos que te estiolam os propósitos de enobrecimento. Os dias se sucedem; cansai-vos debilitando as tuas fibras morais de tal modo que, mesmo emulado a uma salutar reação não te dispõe concretá-la. Paisagens cinzas, agitadias pelas tormentas desanimadoras constituem os horizontes do teu caminho. Desaires e pessimismo são os estados dalma que te assinalam a marcha. Outrora sonhavas; agora defrontas pesadelos. Antes crias; ora te açoitam as dúvidas. A princípio sorrias; depois sulcaste a face com a dureza de expressão. Ontem o entusiasmo te esflorava as aspirações; hoje a visão da esperança recobre-se de amargura. Atabalhoado com os resultados a que chegas, estás sem rumo e interrogas: "Que fazer?" Só há uma opção: seguir adiante, colocando o sol da alegria na penumbra das dores. Nem tudo, porém, aconteceu, conforme te parece. Erras no conceito com que interpretas a vida, como te equivocaste nas atitudes assumidas. Ideal e ação, palavra e vida são situações mui diversas. Imperioso discernir com lucidez para acertar com segurança. Quando as concessões da juventude te exornavam o corpo, assumiste compromissos perniciosos e gastaste as energias no jogo ilusório do prazer imediato. Nos períodos de paz esqueceste da elaboração de um programa de trabalho primoroso, entregando-te ao repouso, desconcertante. Às aquisições significativas em forma de amizades, afeições, estudo, meditação, operosidade cristã, intercâmbio fraterno, preferiste outros valores... Natural que defrontes o vazio refertando o íntimo e as dificuldades tornando-se impedimentos por fora. Expulis a nuvem da queixa e oferta-te a bênção lenificadora de um ponderado reexame das conjunturas em que malograste, recomeçando com nova disposição. Sempre é hoje, o momento precioso de santificar as horas. Não o proteles, arrimado à cruz inútil da autocomiseração. A oportunidade perdida, mesmo quando se repete, já não são as mesmas as circunstâncias e condições... Era uma voz e um exemplo. Palavras felizes e atitudes superiores. Idealismo abrasante e dedicação integral, Amor insuperável e dever imperioso. Com essas insígnias Jesus mudou as rotas do pensamento humano; não obstante sofreu as mais pérfidas humilhações que culminaram numa cruz de desprezo que Ele santificou e num tumulto vazo, como portal de incomparável liberdade para todos nós.

domingo, 22 de janeiro de 2012

CONVITE À ALEGRIA

“Mas eu vos tornarei a ver e o vosso coração se encherá de alegria e essa alegria ninguém vo-la tirará.”
(João: capítulo 16º, versículo 22.)

A constrição dos muitos problemas a pouco e pouco vem deixando ressaibos de amarguras e tens a impressão de que os melhores planos traçados nos painéis da esperança, agora são lembranças que a dura realidade venceu.
Tantos esforços demoradamente envidados parecem redundar em lamentáveis escombros.
A fortuna fácil que alguns amigos granjearam e o êxito na ribalta social por outros lobrigado, afirmam o que consideras o fracasso das tuas aspirações.
Na jornada quotidiana “marcas passos”.
Na disputa das posições segues ladeira acima.
No círculo das amizades cais na “rampa do desprezo”.
No reduto da família és um “estranho em casa".
Aguilhões e escolhos surgem, multiplicam-se e estás a ponto de desistir.
Mesmo assim, cultiva a alegria.
Sorri ante a dadivosa oportunidade de ascender em espírito, quando outros estacionam ou decaem.
Exulta por dispores do tesouro que é a oportunidade feliz de não apenas te libertares das dívidas como também granjeares títulos de enobrecimento interior.
Rejubila-te com a honra de liberar-te quando outros se comprometem.
Triunfos e lauréis são antes responsabilidades e empréstimos de que somente poucos, quase raros espíritos conseguem desincumbir-se sem gravames ou insucessos dolorosos.
O sol que oscula a fonte e rocia a pétala da rosa é o mesmo que aquece o charco e o transforma, em nome do Nosso Pai, como a dizer-nos que o Seu amor nos chega sempre em qualquer situação e lugar em que nos encontremos.
Recorda a promessa de Jesus de voltar a encontrar-se contigo, dando-te a alegria que ninguém poderá tomar.
Cultiva, assim, a alegria, que independe das coisas de fora, mas que nasce na fonte cantante e abençoada do solo do coração e verte linfa abundante como rio de paz, por todos os dias até a hora da libertação — começo feliz da via por onde seguirás na busca da ventura plena.

Pelo Espírito de Joanna de Ângelis - Do livro Convites da Vida
Psicografado por Divaldo Franco

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Estudo evangélico no lar


Continução do livro "Celeiro de Benção" , do espírito de Joanna de Ângelis,
psicografado por Divaldo Pereira Franco

Na expressiva república do lar, onde se produzem as experiências de sublimação, estabelece o estatuto do Evangelho de Jesus como diretriz de segurança e legislação de sabedoria, a fim de equilibrares e conduzires com retidão os que aí habitam em clima familial.
Semanalmente, em regime de pontualidade e regularidade, abre as páginas fulgurantes onde estão insculpidos os “ditos do Senhor” e estuda com o teu grupo doméstico as sempre atuais lições que convidam a maduras ponderações, de imediata utilidade.
Haurirás inusitado vigor que te fortalecerá do íntimo para o exterior, concitando-te à alegria. Compartirás, no exame das questões sempre novas na pauta dos estudos, dos problemas que inquietam os filhos e demais membros do clã, encontrando, pela inspiração que fluirá abundante, soluções oportunas e simples para as complexas dificuldades, debatendo com franqueza e honestidade as limitações e os impedimentos, que não raro geram atrito, estimulando animosidade no conserto de reparação na intimidade doméstica.
Penetrarás elucidações dantes não alcançadas, robustecendo o espírito para as conjunturas difíceis em que transitarás inevitavelmente.
Ensejar-te-ás diálogos agradáveis sob a diamantina claridade da fé e a balsâmica medicação da paz, estabelecendo vigorosos liames de entrosamento anímico e fraternal entre os participantes do ágape espiritual.
Dramas que surgem na família; incompreensões que se agravam; urdiduras traiçoeiras; pessoas e rampa de perigo iminente; enfermidades em fixação; cerco obsessivo constritor; suspeitas em desdobramento pernicioso; angústias em crises, a caminho do autocídio; inquietações de vária ordem em painéis de agressividade ou loucura recebem no culto evangélico do lar o indispensável antídoto com as conseqüentes reservas de esclarecimento e coragem para dirimir equívocos, finalizar  perturbações, predispor à paz e ajudar nos embates todos quantos aspirem à renovação, entusiasmo e liberdade.
Onde se acende uma lâmpada, coloca-se um impedimento à sombra e à desfaçatez. No lugar em que a ordem elabora esquema de produtividade, escasseia a incúria e se debilita a estroinice. O convite do Evangelho, portanto, - lâmpada sublime e lei dignificante - tem caráter primeiro. Da mesma forma que a enxada operosa requisita braços diligentes e a terra abençoada espera serviço de proteção e cultivo, a lavoura do bem entre os homens exige trabalho contínuo e operários especializados. Começa, desse modo, na família, a tua obra de extensão à fraternidade geral.
Inconseqüente arregimentar esforços de salvação externa e falires na intimidade doméstica, adiando compromissos.
Faze o indispensável, da tua parte, todavia, se os teus se negarem compartir o ministério a que te propões, a sós, reservadamente na limitação da tua peça de dormir, instala a primeira lâmpada de estudo evangélico e porfia... Se, todavia, os teus filhos estiverem, ainda, sob a tua tutela, não creias na validade do conceito de deixá-los ir, sem religião, sem Deus... Como lhes dás agasalho e pão, medicamento e instrução, vestuário e moedas, oferta-lhes, igualmente, o alimento espiritual, semeando no solo dos seus espíritos as estrelas da fé, que hoje ou mais tarde se transformarão na única fortuna de que disporão, ante o inevitável trânsito para o país do além-túmulo... Não te descures.
A noite da oração em família, do estudo cristão no lar, é a festiva oportunidade de conviver algumas horas com os Espíritos da Luz que virão ajudar-te nas provações purificadoras, em nome dAquele que é o Benfeitor Vigilante e Amigo de todos nós.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Capítulo 1 - Orando no Natal


 Continução do livro "Celeiro de Benção" , do espírito de Joanna de Ângelis,
psicografado por Divaldo Pereira Franco
Senhor!
Enquanto vibram as emoções festivas e muitos homens se banqueteiam, evocando aquele Natal que Te trouxe à Terra, recolhemo-nos em silêncio para orar.
Há tanta dor no mundo Senhor! Os canhões calam os seus troares, momentaneamente; as bombas destruidoras cessam de cair por alguns instantes, nos países em guerra, enquanto nós oramos pelos que mercantilizam vidas, fomentando conflitos e beligerâncias outras; pelos que escorcham as populações esfaimadas sob leis impiedosas e escravizantes; pelos que se comprazem, como se fossem abutres em forma humana, com a renda nefanda das casas do comércio carnal; pelos que exploram os vícios e acumulam usuras com o fruto da alucinação de obsidiados ignorantes da própria enfermidade; pelos que malsinam moçoilas e rapagotes inexperientes, deslumbrados com o fastígio mentiroso da ilusão; pelos que difundem a literatura perversa e favorecem a divulgação da criminalidade; pelos que fazem enlouquecer, através dos processos escusos, decorrentes da cultura que perverte mentes e corações; pelos que se locupletam com as moedas adquiridas mediante o infanticídio hediondo; pelos que dormem para a dignidade e sorriem nos pesadelos do torpor moral, que os invadem!
Senhor!
Diante das crianças tristonhas e dos velhinhos estropiados, dos enfermos ao abandono e dos atormentados à margem da sociedade, lembramo-nos de rogar por todos eles, mas não nos esquecemos de Te suplicar pelos causadores da miséria e do infortúnio.
 “Não sabem o que fazem!” - perdoa-os Senhor! Neste Natal, evocando o momento em que as Altas Esferas seguiram contigo à Terra, até o singelo recinto de animais, para o Teu mergulho na névoa dos homens, espace, novamente, misericórdia e esperança para todos, a fim de que o Ano Novo seja, para sofredores e responsáveis pelo sofrimento, a antemanhã da Era do Espírito Imortal de que Te fizeste paradigma após o martírio da Cruz.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Proêmio

                  Introdução do livro "Celeiro de Benção" , do espírito de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco
Quando os astronautas da primeira nave tripulada que pousou na lua, em julho de 1969, retornaram à Terra, lá deixaram, entre os muitos objetos, uma placa gravada com o Salmo nº 8, de David cujo primeiro versículo enuncia: "Ó Senhor, Senhor Nosso, quão admirável é o Teu nome em toda a Terra, pois puseste a Tua glória sobre os céus!", em inequívoco atestado de respeito à grandeza e majestade de Deus.

Não obstante cultivando a Paternidade Divina, o homem atira-se, enceguecido, na busca desenfreada dos prazeres, subjugado por inqualificável egoísmo, que o infelicita inexoravelmente, apresentando comportamento antípoda à sua expressão de fé teorizada.
Os sucessivos e intermináveis desastres que vem sofrendo, ainda não lograram despertá-lo em definitivo para as salutares realizações interiores, forjadas nos princípios éticos do Cristianismo sob qualquer aspecto considerado insuperável. As disputas armadas, o extermínio sistemático, o despotismo cruel, a torpe escravidão, as ambições desenfreadas, a problemática da fome, o esvaziamento dos ideais superiores, a corrupção de toda natureza sofreram, no Sermão da Montanha, a mais terrível derrota quando Jesus exaltou os legítimos programas e aspirações que devem constituir para o espírito humano meio e meta, a fim de atingir a felicidade que almeja.
O desprezo e a desconsideração constantes a esse código há custa do prolongamento das dores entre as criaturas, o desespero que grassa, ininterrupto, ceifando as jovens promessas do futuro, em florações que não alcançam a glória ditosa da frutificação... surgem os arremedos de culto a Satã, a modernização de espírito cristão em conciliábulos vexatórios com os instigadores do rebaixamento moral do homem, em aberrantes espetáculos de pesquisa, dita religiosa, nos Templos, nos Teatros, nas Televisões, nos Cinemas, nas ruas, atentando, sob o beneplácito da acomodação quase generalizada, contra os veros postulados da Fé, do Amor, da Paz que ressumbram da Boa Nova, conspurcada na vivência atual, mas sublime na sua legitimidade intrínseca, ainda não atingida pela grande mole humana... Ciclo transitório o destes dias de demolição pertinaz, é a madrugada do período feliz que se avizinha promissor.
Aos espíritas sinceros cabe o relevante labor de construir sobre os escombros morais da atualidade, o homem integral, conforme as características do Evangelho, homem protótipo da Humanidade ditosa do porvir. Consubstanciando o verbo divino nas atitudes, o cristão novo se deve aplicar ao indeclinável ministério da ação elevada, atualizando os postulados evangélicos na vivência diária, de tal modo, que os cultivadores da insensatez e da perturbação, após os incessantes tormentos que os vergastam, permitam-se a terapêutica salutar de Jesus-Cristo, o Médico Divino de todos nós. Inspirando-nos consoladores enunciados do Evangelho, verdadeiro e inesgotável celeiro de bênçãos, donde se podem retirar as mais proveitosas e ricas dádivas de luz, escrevemos as páginas que constituem o presente livro, pensando nos companheiros encarnados que defrontam situações difíceis e complexas, a fim de sugerir-lhes[1] apontamentos e diretrizes que talvez lhes não ocorram, nos “momentos graves” da existência planetária. São reflexões demoradas, realizadas do lado de cá, ante as conjunturas da evolução, em que todos nos encontramos envolvidos, ansiosos como nos sentimos de alcançar a paz e a alegria no reino dos Céus, reservadas aos que triunfarem sobre as próprias imperfeições. Esperando haver conseguido fazer o melhor ao nosso alcance, rogamos ao Senhor que nos abençoe os propósitos superiores e nos ajude na difícil escalada do monte da redenção, em cujos cimos Ele nos espera, após toda dor, toda fadiga, toda aflição.
Joanna de Ângelis
Salvador, 15 de agosto de 1973.


[1] Diversas mensagens dentre as que se enfeixam nesta Obra, foram, oportunamente, publicadas em vários órgãos da imprensa leiga e espírita, aqui reaparecendo, refundidas por nós própria, para melhor harmonia de conjunto (Nota da Autora espiritual).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ciência de Bem Viver

"Todas as situações no mundo sensorial passam, mudam de posição e de forma. A essência da realidade, porém, permanece sempre a mesma. Nada é definitivo na aparência. Apenas o que tem valor intrínseco é duradouro. Quem, espontaneamente, se abstém dos sentidos e das exterioridades, sem mágoa nem frustração, encontrou a ciência de bem viver."
Pelo espírito de Joana de Ângelis, do livro "Momento de Meditação"
Psicografado por Divaldo Franco

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A verdadeira batalha

"A batalha mais difícil de ser travada ocorre no teu mundo íntimo. Ninguém a vê, a aplaude ou a censura. É tua. Vitória, ou derrota, pertencerá a ti em silêncio. Nenhuma ajuda exterior poderá contribuir para o teu sucesso, ou conjuntura alguma te levará ao fracasso."
Joanna de Ângelis, do livro Momento de Meditação "Ego e Eu"
Psicografado por Divaldo Franco

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Seguir sempre com Jesus

"Enfrenta os desafios da tua vida, serenamente. Não aguardes comodidades que não mereces. Realiza a tua marcha, indômito, preser­vando os teus valores íntimos e aumentando-os na ação diária.
Quem teme a escuridão, perde-se na noite. Sê tu aquele que acende a lâmpada e clareia as sombras.
Desafiado, Jesus venceu. Segue-O e nunca te detenhas ante os desafios para o teu crescimento espiritual."
 Joanna de Ângelis - do livro Jesus e Atualidade
psicografado Divaldo Franco

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