domingo, 30 de outubro de 2011

UNIDADE SOCIEDADE – PESSOAS ESPECIAIS



PLANOS DE AULA

Unidade: A SOCEDADE

Tema : PESSOAS ESPECIAIS

CONTEÚDO

Apesar de possuirmos diferenças, somos todos Espíritos e fomos criados iguais por Deus.
As pessoas que nascem com algum tipo de necessidade especial são espíritos muito corajosos, que estão tendo uma oportunidade diferente e especial para evoluir. E que merecem nosso respeito, carinho e auxílio.

OBJETIVO

Despertar nas crianças a idéia de que cada pessoa é única, que devemos tratar todas as pessoas com carinho e respeito, independente de ter necessidades especiais.


TÉCNICAS

Atividade Expositiva: Vídeo sobre inclusão social; Sentindo as diferenças
Material            : Datashow, computador, vídeo, confete de chocolate colorido, copinho de plástico
Atividade Criativa    : Pintura, confecção de cartaz, alfabeto libra
Material             

 : Figuras para pintar de pessoas especiais, revistas, cartolina, alfabeto libra


DESENVOLVIMENTO

1-Prece, Passe;
2-Atividade de harmonização: (Relaxamento em colchonetes) entregar para as crianças carinhas (Feliz, Triste, Raiva) que expressam os sentimentos dela na chegada da atividade, para que elas grudem na camisa;
3-Atividade expositiva: Distribuir para cada evangelizando um copinho com confetes. Solicitar que observem se os confetes são iguais ou diferentes. Ouvir as opiniões. Pedir que eles comam um pedacinho de dois ou três confetes. Questionar se o pedaço que sobrou é igual ou diferente por dentro. Ouvir as opiniões. Passar o vídeo.
4- Atividade criativa: recortar figuras de pessoas que desperte a atenção por uma diferença e colar em cartaz da sala com a frase “Deus ama a todos igualmente, distribuir figuras para as crianças pintar, distribuir o alfabeto Libra para as crianças apreenderem a falar com os sinais da mão, pedir que façam seu nome e palavras relacionadas ao tema.



ANEXO

VÍDEO


FIGURAS PARA PINTAR



LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRA - Alfabeto para linguagem de sinais para deficientes auditivos (Surdos)

 



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Confiança em Deus

"Quando provações e dificuldades lhe pareçam aumentadas, guarde paciência e otimismo, trabalhando e servindo na certeza de que Deus faz sempre o melhor"

Pelo espírito de André Luiz, do livro "Respostas da Vida"
Psicografado por Chico Xavier

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Proêmio

                  Introdução do livro "Celeiro de Benção" , do espírito de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco
Quando os astronautas da primeira nave tripulada que pousou na lua, em julho de 1969, retornaram à Terra, lá deixaram, entre os muitos objetos, uma placa gravada com o Salmo nº 8, de David cujo primeiro versículo enuncia: "Ó Senhor, Senhor Nosso, quão admirável é o Teu nome em toda a Terra, pois puseste a Tua glória sobre os céus!", em inequívoco atestado de respeito à grandeza e majestade de Deus.

Não obstante cultivando a Paternidade Divina, o homem atira-se, enceguecido, na busca desenfreada dos prazeres, subjugado por inqualificável egoísmo, que o infelicita inexoravelmente, apresentando comportamento antípoda à sua expressão de fé teorizada.
Os sucessivos e intermináveis desastres que vem sofrendo, ainda não lograram despertá-lo em definitivo para as salutares realizações interiores, forjadas nos princípios éticos do Cristianismo sob qualquer aspecto considerado insuperável. As disputas armadas, o extermínio sistemático, o despotismo cruel, a torpe escravidão, as ambições desenfreadas, a problemática da fome, o esvaziamento dos ideais superiores, a corrupção de toda natureza sofreram, no Sermão da Montanha, a mais terrível derrota quando Jesus exaltou os legítimos programas e aspirações que devem constituir para o espírito humano meio e meta, a fim de atingir a felicidade que almeja.
O desprezo e a desconsideração constantes a esse código há custa do prolongamento das dores entre as criaturas, o desespero que grassa, ininterrupto, ceifando as jovens promessas do futuro, em florações que não alcançam a glória ditosa da frutificação... surgem os arremedos de culto a Satã, a modernização de espírito cristão em conciliábulos vexatórios com os instigadores do rebaixamento moral do homem, em aberrantes espetáculos de pesquisa, dita religiosa, nos Templos, nos Teatros, nas Televisões, nos Cinemas, nas ruas, atentando, sob o beneplácito da acomodação quase generalizada, contra os veros postulados da Fé, do Amor, da Paz que ressumbram da Boa Nova, conspurcada na vivência atual, mas sublime na sua legitimidade intrínseca, ainda não atingida pela grande mole humana... Ciclo transitório o destes dias de demolição pertinaz, é a madrugada do período feliz que se avizinha promissor.
Aos espíritas sinceros cabe o relevante labor de construir sobre os escombros morais da atualidade, o homem integral, conforme as características do Evangelho, homem protótipo da Humanidade ditosa do porvir. Consubstanciando o verbo divino nas atitudes, o cristão novo se deve aplicar ao indeclinável ministério da ação elevada, atualizando os postulados evangélicos na vivência diária, de tal modo, que os cultivadores da insensatez e da perturbação, após os incessantes tormentos que os vergastam, permitam-se a terapêutica salutar de Jesus-Cristo, o Médico Divino de todos nós. Inspirando-nos consoladores enunciados do Evangelho, verdadeiro e inesgotável celeiro de bênçãos, donde se podem retirar as mais proveitosas e ricas dádivas de luz, escrevemos as páginas que constituem o presente livro, pensando nos companheiros encarnados que defrontam situações difíceis e complexas, a fim de sugerir-lhes[1] apontamentos e diretrizes que talvez lhes não ocorram, nos “momentos graves” da existência planetária. São reflexões demoradas, realizadas do lado de cá, ante as conjunturas da evolução, em que todos nos encontramos envolvidos, ansiosos como nos sentimos de alcançar a paz e a alegria no reino dos Céus, reservadas aos que triunfarem sobre as próprias imperfeições. Esperando haver conseguido fazer o melhor ao nosso alcance, rogamos ao Senhor que nos abençoe os propósitos superiores e nos ajude na difícil escalada do monte da redenção, em cujos cimos Ele nos espera, após toda dor, toda fadiga, toda aflição.
Joanna de Ângelis
Salvador, 15 de agosto de 1973.


[1] Diversas mensagens dentre as que se enfeixam nesta Obra, foram, oportunamente, publicadas em vários órgãos da imprensa leiga e espírita, aqui reaparecendo, refundidas por nós própria, para melhor harmonia de conjunto (Nota da Autora espiritual).

domingo, 16 de outubro de 2011

Servir sempre, apesar de nossas imperfeições

Não alegue defeitos para deixar de servir, porque o trabalho é a bênção de Deus que nos suprime as deficiências.
Pelo espírito de André Luiz, do livro "Respostas da Vida"
Psicografado por Chico Xavier

sábado, 15 de outubro de 2011

12 - Amor e Renúncia


               (Continuação da leitura do Livro "Boa Nova" de Humberto de Campos  psicografada por Chico Xavier)
O manto da noite caía de leve sobre a paisagem de Cafarnaum e Jesus, depois de uma das grandes assembleias populares do lago, se recolhia à casa de Pedro em companhia do apóstolo. Com a sua palavra divina havia tecido luminosos comentários em torno dos mandamentos de Moisés; Simão, no entanto, ia pensativo como se guardasse uma dúvida no coração.
Inquirido com bondade pelo Mestre, o apóstolo esclareceu:
— Senhor, em face dos vossos ensinamentos, como deveremos interpretar a vossa primeira manifestação, transformando a água em vinho, nas bodas de Caná? Não se tratava de uma festa mundana? O vinho não iria cooperar para o desenvolvimento da embriaguez e da gula?
Jesus compreendeu o alcance da interpelação e sorriu.
— Simão — disse ele —, conheces a alegria de servir a um amigo?
Pedro não respondeu, pelo que o Mestre continuou:
— As bodas de Caná foram um símbolo da nossa união na Terra. O vinho, ali, foi bem o da alegria com que desejo selar a existência do Reino de Deus nos corações. Estou com os meus amigos e amo-os a todos. Os afetos d’alma, Simão, são laços misteriosos que nos conduzem a Deus. Saibamos santificar a nossa afeição, proporcionando aos nossos amigos o máximo da alegria; seja o nosso coração uma sala iluminada onde eles se sintam tranqüilos e ditosos. Tenhamos sempre júbilos novos que os reconfortem, nunca contaminemos a fonte de sua simpatia com a sombra dos pesares! As mais belas horas da vida são as que empregamos em amá-los, enriquecendo- lhes as satisfações íntimas.
Contudo, Simão Pedro, manifestando a estranheza que aquelas advertências lhe causavam, interpelou ainda o Mestre, com certa timidez:
— E como deveremos proceder quando os amigos não nos entendam, ou quando nos retribuam com ingratidão? Jesus pôs nele o olhar lúcido e respondeu:
— Pedro, o amor verdadeiro e sincero nunca espera recompensas. A renúncia é o seu ponto de apoio, como o ato de dar é a essência de sua vida. A capacidade de sentir grandes afeições já é em si mesma um tesouro. A compreensão de um amigo deve ser para nós a maior recompensa. Todavia, quando a luz do entendimento tardar no espírito daqueles a quem amamos, deveremos lembrar-nos de que temos a sagrada compreensão de Deus, que nos conhece os propósitos mais puros. Ainda que todos os nossos amigos do mundo se convertessem, um dia, em nossos adversários, ou mesmo em nossos algozes, jamais nos poderiam privar da alegria infinita de lhes haver dado alguma coisa!...
E com o olhar absorto na paisagem crepuscular, onde vibravam sutis harmonias, Jesus ponderou, profeticamente:
- O vinho de Caná poderá, um dia, transformar-se no vinagre da amargura; contudo, sentirei, mesmo assim, júbilo em absorvê-lo, por minha dedicação aos que vim buscar para o amor do Todo-Poderoso.
Simão Pedro, ante a argumentação consoladora e amiga do Mestre, dissipou as suas derradeiras dúvidas, enquanto a noite se apoderava do ambiente, ocultando o conjunto das coisas no seu leque imenso de sombras.
***
Muito tempo ainda não decorrera sobre essa conversação, quando o Mestre, em seus ensinos, deixou perceber que todos os homens, que não estivessem decididos a colocar o Reino de Deus acima de país, mães e irmãos terrestres, não podiam ser seus discípulos.
No dia desses novos ensinamentos, terminados os labores evangélicos, o mesmo apóstolo interpelou o Senhor, na penumbra de suas expressões indecisas:
– Mestre, como conciliar estas palavras tão duras com as vossas anteriores observações, relativamente aos laços sagrados entre os que se estimam?!
Sem deixar transparecer nenhuma surpresa Jesus esclareceu:
– Simão, a minha palavra não determina que o homem quebre os elos santos de sua vida; antes exalta os que tiverem a verdadeira fé para colocar o poder de Deus acima de todas as coisas e de todos os seres da criação infinita. Não constitui o amor dos pais uma lembrança da bondade permanente de Deus? Não representa o afeto dos filhos um suave perfume do coração?! Tenho dado aos meus discípulos o título de amigos, por ser o maior de todos.
“O Evangelho – continuou o Mestre, estando o apóstolo a ouvi-la, atentamente – não pode condenar os laços de família, mas coloca acima deles o laço indestrutível da paternidade de Deus. O reino do céu no coração deve ser o tema central de nossa vida.” Tudo mais é acessório. A família, no mundo, está igualmente subordinada aos imperativos dessa, edificação. Já pensaste, Pedro, no supremo sacrifício de renunciar? Todos os homens sabem conservar, são raros os que sabem privar-se. Na construção do reino de Deus, chega um instante de separação, que é necessário se saiba suportar com sincero,desprendimento. E essa separação não é apenas a que se verifica pela morte do corpo, muitas vezes proveitosa e providencial, mas também a das posições estimáveis no mundo, a da família terrestre, a do viver nas paisagens queridas, ou, então, a de uma alma bem-amada que preferiu ficar a distância, entre as flores venenosas de um dia!...
“Ah! Simão, quão poucos sabem partir, por algum tempo, do lar tranqüilo, ou dos braços adorados de uma afeição, por amor ao reino que é o tabernáculo da vida eterna!! Quão poucos saberão suportar a calunia, o apôdo, a indiferença, por desejarem permanecer dentro de suas criações individuais, cerrando ouvidos à advertência do céu para que se afastem tranquilamente!... Como são raros os que sabem ceder e partir em silêncio, por amor ao reino, esperando o instante em que Deus se pronuncia! Entretanto, Pedro, ninguém se edificará, sem conhecer cada virtude de saber renunciar com alegria, em obediência à vontade de Deus, no momento oportuno, compreendendo a sublimidade de seus desígnios. Por essa razão, os discípulos necessitam aprender a partir e a esperar onde as determinações de Deus os conduzam, porque a edificação do reino do céu no coração dos homens deve constituir a preocupação primeira, a aspiração mais nobre da alma, as esperanças centrais do espírito!...”
Ainda não havia anoitecido. Jesus, porém, deu por concluídas as suas explicações, enquanto as mãos calosas do apóstolo passavam, de leve, sobre os seus olhos úmidos.
***
Dando o testemunho real de seus ensinamentos, o Cristo soube ser, em todas as circunstâncias, o amigo fiel e dedicado. Nas elucidações de João, vemo-lo a exclamar: – “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; tenho-vos chamado amigos, porque vos revelei tudo quanto ouvi de meu Pai!” E, na narrativa de Lucas, ouvimo-lo dizer, antes da hora extrema: – “Tenho desejado anuías ente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão”.
Ninguém no mundo já conseguiu elevar à altura em que o Senhor as colocou a beleza e a amplitude dos elos afetivos, mesmo porque a sua obra inteira é a de reunir, pelo amor, todas as nações e todos os homens, no círculo divino da família universal. Mas, também, por demonstrar que o reino de Deus deve constituir a preocupação primeira das almas, ninguém como ele soube retirar-se das posições, no instante oportuno em que obedecia aos desígnios divinos. Depois da magnífica vitória da entrada em Jerusalém, é traído por um dos discípulos amados; negam-no os seus seguidores e companheiros; suas idéias são tidas como perversoras e revolucionárias; é acusado como bandido e feiticeiro; sua morte passa por ser a de um ladrão.
Jesus, entretanto, ensina às criaturas, nessa hora suprema, a excelsa virtude de retirar-se com a solidão dos homens, mas com a proteção de Deus. Ele, que transformara toda a Galiléia numa fonte divina; que se levantara com desassombro contra as hipocrisias do farisaísmo do tempo; que desapoiara os cambistas, no próprio templo de Jerusalém, como advogado enérgico e superior de todas as grandes causas da verdade e do bem, passa, no dia do Calvário, em espetáculo para o povo, com a alma num maravilhoso e profundo silêncio. Sem proferir a mais leve acusação, caminha humilde, coroado de espinhos, sustendo nas mãos uma cana imunda à guisa de cetro, vestindo a túnica da ironia, sob as cusparadas dos populares exaltados, de faces sangrentas e passas vacilantes, sob o peso da cruz, vilipendiado, sem articular uma queixa.
No momento do Calvário, Jesus atravessa as ruas de Jerusalém, como se estivesse diante da humanidade inteira, ensinando a virtude da renuncia por amor do reino de Deus, revelando ser essa a sua derradeira lição.


Comentário do Poster: Essa mensangem, como todas as outras deste livro, nos traz ensinamentos divinos, que devem nortear nossas ações em todos os momentos. Além disso, essas palavras são comoventes, a cada parágrafo lido vamos nos emocionando, deixando em nossos corações a mensagem consoladora de Jesus.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A prova da riqueza

"Ninguém tema, desse modo, a grave responsabilidade da posse efêmera entre as criaturas humanas, mas que toda propriedade seja por nós recebida como empréstimo santo, cujos benefícios é preciso estender em proveito geral, atentos à lei de que a felicidade só é verdadeira felicidade quando respira na construção da felicidade devida aos outros."

Pelo espírito de Emmanuel, do livro "Religião dos Espíritos"
psicografia de Chico Xavier

POSFÁCIO


             O Evangelho – a nova ou  a  boa nova –  é a mais expressiva  história de  uma vida, através de outras vidas, iluminando a vida de todos os homens. É a história de um Homem que se levanta na História e faz-se maior do que a História,  dividindo-a  com o Seu  nascimento,  de  modo  a constituir-se  o  marco rutilante dos fastos do pensamento universal.
Esta, a mais significativa história jamais narrada, encontra-se, todavia, sintetizada em “O Novo Testamento”, modesta Obra de pouco mais de trezentos e cinquenta páginas. Grafada por duas testemunhas pessoais de todos os acontecimentos, Mateus e João, e confirmada pelos depoimentos de outras que conviveram com Ele, tais como Pedro – que pede a Marcos escrevê-la para os romanos recém-convertidos – e Lucas, que recolhe de Paulo, o chamado da estrada de Damasco, de  Maria, Sua Mãe, de Joana de Cusa, de  Maria  de Magdala  e de outros,  escrevendo,  para  grande massa  dos  gentios  conversos. Outros depoimentos de conhecedores e participantes diretos reaparecem nas Epístolas para culminarem na visão do Apocalipse.
Ao todo, vinte e sete pequenos livros constituídos por duzentos capítulos e sete mil novecentos e cinquenta e sete versículos, em linguagem simples: quatro narrativas evangélicas, um Atos do Apóstolos (atribuído a Lucas), quatorze epístolas de Paulo, uma de Tiago Menor, duas de Pedro, três de João, uma de Judas (Tadeu) e o Apocalipse de João.
Discutidas e examinadas séculos a fio foram, no entanto,  fixadas  pelo  Concílio  de Trento (1545-1553), que lhes  reconheceu  autenticidade,  após  compulsados  os  documentos  históricos,  constituídos  pelos fragmentos das primeiras cópias manipuladas pelos  cristãos decididos  dos dias seguintes aos discípulos que fundaram as Igrejas então  crescentes...
Embora as pequenas variantes de narrativas, o que lhes dá o testemunho inconteste da opinião pessoal dos escritores – através dos quatro evangelistas, a história do Filho do Homem é uma só.
Mateus (Levi) escreveu-a para os israelitas que se cristianizavam, comparando a Boa Nova com os textos antigos e utilizando-se das figuras comuns ao pensamento hebreu.
Marcos (também chamado de João), filho de Maria, de Jerusalém, em  cujo  lar  os  cristãos  se reuniam  e  onde  o  apóstolo  Pedro,  libertado  do  presídio,  se  acolheu,  que  conheceu  de  perto  as  lides apostólicas junto a Paulo e Barnabé, dos quais se afastou em Perge, na Panfília, retornando a Jerusalém, tendo sido convocado mais  tarde pelo  próprio Pedro, à sementeira em Roma,  em cuja  ocasião grafou a sua narrativa.
Lucas, recém-convertido por Paulo, residiu em Cesaréia, no lar do  diácono Felipe de quem emocionado, escutou a narrativa oral dos  acontecimentos, bem  como,  em Jerusalém  ouviu  os mesmos fatos  contados  por  Tiago  Menor.  Erudito, nascido  em  Atióquia,  de  cultura  helênica,  é  o  narrador deslumbrado e comovido dos feitos e palavras de Jesus. É o mais  lindo  dos  quatro  Evangelhos, impregnado da mansuetude do Cordeiro.  Escrevendo ao excelente Teófilo, é dedicado à grande rei dos gentios, arrebatado pelo verbo candente de Paulo, seu mestre. Prosseguirá escrevendo, mais tarde, os Atos dos Apóstolos com seu inconfundível estilo.
João, o discípulo amado, místico por excelência, escreveu para os cristãos que já conheciam a Mensagem com segurança. Aprofundou a sonda reveladora e se adentrou no colóquio do Mestre com Nicodemos, sobre o novo renascimento, de cujo colóquio possivelmente, participara como ouvinte. Começa o seu estudo com a transcendente questão do Verbo e o  encerra  no Apocalipse com a fulgurante visão medianímica de Jerusalém libertada. O seu, é o Evangelho espiritual.
Escritos inicialmente na língua falada por Jesus, o arameu, excetuando-se provavelmente Lucas, logo foram traduzidos para o grego, corporificando o pensamento do Mestre, que se dilataria por toda a Terra...
A mais comovente história que já se escreveu.
O maior amor que o mundo conheceu.
O exemplo mais fecundo que jamais existiu.
A vida de Jesus é o permanente apelo à mansidão, à dignidade ao amor, à verdade.
Amá-lO é começar a vivê-lo.
Conhecê-lO é plasmá-lO na mente e no coração.
A vida que comporta a história da nossa vida eis a Vida de Jesus!
A perene alegria, a boa mensagem de júbilo eis o Evangelho!

Pelo Espírito de Amélia Rodrigues – Primícias do Reino
Psicografado por Divaldo Franco

domingo, 2 de outubro de 2011

Decálogo da Desobsessão


Não permita que ressentimento ou azedume lhe penetrem o coração.
Abençoe quantos lhe censuram a estrada sem criticar a ninguém.
Jamais obrigue essa ou aquela pessoa a lhe partilhar os pontos de vista.
Habitue-se a esperar pela realização dos seus ideais, trabalhando e construindo para o bem de todos.
Abstenha-se de sobrecarregar os seus problemas com o peso inútil da ansiedade.
Cesse todas as queixas ou procure reduzi-las ao mínimo.
Louve, ─ mas louve com sinceridade ─, o merecimento dos outros.
Conserve o otimismo e o desprendimento da posse.
Nunca se sinta incapaz de estudar e de aprender, sejam quais forem as circunstâncias.
Esqueçamo-nos para servir.

Pelo espírito de André Luiz - do lívro Paz e Renovação
Psicografado por Chico Xavier

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