sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O EXCELSO CANTO



 Do livro: Primícias do Reino
Pelo Espírito: Amélia Rodrigues
Psicografia : Divaldo Pereira Franco

Aquele junho estava ardente mais do que nos anos anteriores[1].
O dia longo murchava lentamente, abafado, enquanto o Sol, semi-escondido além dos picos altaneiros, incandescia as nuvens vaporosas, que o vento arrastava no seu carro pulverizado de púrpura e ouro.
A montanha, de suave aclive, terminava em largo platô salpicado de árvores de pequeno porte, que ofereciam, no entanto, abrigo e agasalho.
Desde cedo a multidão afluíra para ali, ansiosa, como atraída por fascinante expectativa. Eram galileus da região em redor; pescadores, agricultores, gente simples e sofredora, sobrecarregada e aflita. Eram judeus chegados dalém Jordão, de Jerusalém, estrangeiros da Decápolis. Misturavam-se as vozes nos dialetos regionais e uniam-se todos na mesma imensa curiosidade feita de expectação e desejo.
Esmagada pelos poderosos, experimentava invariavelmente o desprezo da jactância e da presunção.
Amavam-se aquelas criaturas na sua dor e necessidade; interdependiam-se.
Aquele Rabi, que os alentava, era o Rei aguardado há séculos, carinhosamente esperado, que os libertaria do opróbrio e da servidão. . .
Ouviram-nO e O viram mais de uma vez, e constataram que jamais alguém fizera o que Ele fazia ou falara como Ele falava.
Acorreram de toda parte: das redondezas do lago e dos campos, das cidades distantes e das aldeias para ouvi-lO.
No ar pairava algo especial.
O azul doirado dos céus confraternizava com o verde queimado da terra, e a brisa cariciosa chegava do mar, das bandas e confrafortes do Hermon que se alternavam, para espraiar-se pela imensa planície do Esdreion, trazendo o acre-doce odor do solo crestado.
* * *
A montanha, em sua grandeza especial, é também um símbolo: o Filho do Homem que desce aos homens vencendo as dificuldades do mergulho no abismo e do Homem que sobe, conduzindo os homens por sobre escarpas lacerantes até o seio de Deus.
A montanha também é destaque maravilhoso na paisagem.
Galgar, subir a montanha pode significar vencer os óbices que perturbam o avanço na jornada evolutiva. Descer, deixar o monte, é não considerar o empecilho e refazer o caminho, alongar as mãos em direção dos que ficaram tolhidos na retaguarda. . .
É muito áspera a descida aos homens para erguê-los a Deus.
Perder-se entre as querelas humanas para encontrar os Espíritos em perturbação na noite das necessidades aparentes e resplandecer em madrugada sublime, guiando-os por sobre os escombros da véspera, a fim de subirem até o planalto onde brilha, permanente, o sol do claro e demorado Dia...
Descer sem decair.
Os homens suscitam obstáculos onde existem opiniões e levantam serros onde estão convenções.
Esquecer-se e vir até os que se debatem nas questiúnculas, que vitalizam com desconcerto emocional e sofreguidão.
Dar-se, integrar-se de tal modo que seja comum a todos, mas a nenhum igual.
Este o díptico: subir, descer.
Subir sem abandonar a baixada e descer sem esquecer os Cimos.
A montanha, era uma montanha qualquer...
E o poema que ali seria apresentado jamais foi ouvido, nunca mais será ouvido em qualquer época, equivalente...
* * *
O Evangelista Mateus assevera: "E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte...", enquanto Lucas informa: "E descendo com eles parou num lugar plano..."
Subir ou descer! Não importa.
A verdade, porém, é no plano do aclive ele se deteve e, de pé...
... Vestiu-se de poente.
Auréola refulgente incendiou-lhe os cabelos que a leve brisa desnastrava, esfogueados.
As vestes abrasadas e a ansiedade do mundo em volta. Na magote homens, mulheres e crianças que levariam no cérebro e no coração a Mensagem, o Poema divisor das realidades diferentes.
A multidão era a sua paixão, a sua vida. Amá-la e atendê-la, o seu fanal.
Sentindo a multidão submissa, magnetizada, esquecida de si mesma, numa sublime comunhão em que extravasava toda a vida, Ele, "abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:"
"- Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus!"
Os pobres, todos os conheciam. Eram maltrapilhos, malcheirosos, doentes. Distendiam a mão que a miséria estiola.
Eram pobres; no entanto, quantos deles portavam os tesouros da riqueza do espírito! Espírito rico de revolta, possuidor de paixões, dono de vasto cabedal de angústia e mágoa...
Quais seriam os "pobres de espírito"?
O vento perpassa em leve cantilena pela multidão pensante, a raciocinar, no silêncio que se fez espontâneo, na pausa que, natural, se alonga...
Os ricos possuem moedas e títulos, propriedades e espíritos ricos de ambições, de orgulho, de misoneísmo.
Os "pobres de espírito" são os livres de posses e ambições. Amantes da liberdade, pugnadores dos direitos alheios, idealistas, cultores da verdade, preparados para a verdade.
Sem peias atadas à retaguarda, sem ímãs atraentes à frente.
Semelhantes aos simples, desataviados e às crianças.
Inteiramente livres.
Candidatos ao Reino dos Céus e súditos dele, desde já.
Inocentes porque venceram com o tributo das lágrimas e o patrimônio dos suores. Ressarcidos o débito, lavadas as mazelas, puros, portanto, sem a vacuidade do "eu", predispostos à autodeliberação, à auto-sublimação.
Livres dos resíduos do mundo, não consumidos, não afligentes. Com todos, ao lado de todos, sem ninguém, não amarrados aos outros, às convenções dos outros.
"Pobres de espírito!"
* * *
A multidão aguarda; pulsam os corações; os olhos de todos brilham com lampejos diferentes.
A voz do Rabi espraia o canto:
"- Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados!"
"O olho é a candeia do corpo" e todos os olhos cintilam; lágrimas coroam-nos.
A figura do Rabi é ouro refletido contra o céu longínquo, muito claro.
Todos ali têm lágrimas acumuladas e muitos as vertem sem cessar, nas rudes provações, oculta ou publicamente.
Longa é a estrada do sofrimento; rudes e cruéis os dias em que se vive.
Espíritos ferreteados pelo desconforto e desassossego, corações despedaçados, enfermidades e expiações...
Todos choram e experimentam a paz refazente que advém do pranto.
Creem muitos que o pranto é vergonha, esquecidos do pranto da vergonha.
Dizem outros que a lágrima é pequenez que retrata fraqueza e indignidade.
A chuva descarrga as nuvens e enriquece a terra; lava o lodo e avitaliza o pomar.
A lágrima é presença divina.
Quando alguém chora, a Lei está justiçando, abrindo rotas de paz nas províncias do espírito para o futuro.
O pranto, pronto, não pode desatrelar os corcéis da rebeldia para as arrancadas da loucura, nem conduzir, em caudal, as ribanceiras do equilíbrio, qual riacho em tumulto semeando a destruição, esgaivando as searas.
Chorar é buscar Deus nas adustas regiões da soledade.
A sós e junto a Ele.
Ignorando por todos e por Ele lembrado.
Sofrido em toda parte, escutado pelos Seus ouvidos.
O pranto fala o que a boca não se atreve a sussurar.
Alguém chorando está solicitando, aguardando.
Na impossibilidade de expressar por palavras, desnudar a alma, esvaziar-se de toda inquietação.
... "Serão consolados!"
* * *
Favônios espalham o pólen de miúdas flores no vale embaixo e os flancos da rocha canalizam o ar cantante.
A multidão estua de esperança.
O Mestre, como se se alongasse, penetrando em todas as mentes, exclama, vigoroso:
"-Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra!"
* * *
A terravsempre pertenceu aos poderosos que aliciam a impiedade à astucia, e podem esmagar, tripudiando sobre os tímidos e brandos.
Os discípulos se entreolham...
Mas a brandura é a auréola da paz, a irmã do equilíbrio.
Os herdeiros da terra recebem-na ensanguentada, um oceano juncado de cadáveres; legatários também, todos eles, do ódio e da repulsa dos dominados.
Os brandos são os possuidores da terra que ninguém arrebata, do lar que ninguém corrompe, do país onde abundam bens e as messes são fecundadas.
"Herdarão a terra!"
* * *
A tarde serena e calma apresenta-se transparente.
Ignotas vibrações produzem musicalidade na tela imensa da paisagem colorida e ondulada.
A palavra do Mestre, expressiva, entoa mais um tema da Sinfonia Incomparável:
"-Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos!"
Fome e sede de justiça!
A caravana dos criminosos não julgados é infinita e inacabada.
Os carros dos guerreiros e vândalos passam velozes sobre cidades vencidas, órfãos e viúvas ao abandono.
A injustiça veste os corações, e a indiferença dos legisladores como dos governantes é quase conivência.
O mundo arde em sede de justiça.
O homem tomba esfaimado às portas da Justiça.
Todavia, os desvairados retornam aos antigos passos, reencarnando imolados à loucura e estigmatizados pela crueldade.
Felizes os que experimentaram suas atrocidades.
Há uma esperança que é vida, para sedentos e esfaimados.
Feridas à vista, feridas do coração, feridas ignoradas clamando lenitivo à justiça do amor.
O homem amargurado às portas da Verdade.
A verdade descendo ao homem, esclarecendo-o e pacificando-o.
Renascendo para resgatar, recomeçando para acertar, repetindo as experiências para aprender.
Justiçado pela consciência, corrigido pelo amor, preparado para a libertação.
"Serão saciados!"
* * *
Seguro equilíbrio asserena a multidão.
Jesus é o hífen de luz entre os mundos em litígio: o espiritual e o material - o lugar comum.
As criaturas na montanha se acercam umas das outras, se entreolham, se identificam.
Envolvendo todos num expressivo olhar de compaixão e entendimento, Jesus elucida:
"- Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia!"
A misericórdia que se doa é luz que se atira no próprio caminho; amor que se dilata pela trilha onde todos seguem.
A terra é vulcão de ódios e o crime parece um gás letal que envenena ou enlouquece.
A guerra é hidra cruenta sempre
"Viver cada um para si", é filosofia chã de expansão fácil.
No entanto, só a piedade redime o criminoso quanto a reeducação o capacita para a vida.
A misericórdia é o antídoto do ódio, voz da inteligência dialogando e vencendo o instinto.
A misericórdia do Pai concede a oportunidade do renascimento no reduto do crime para a reabilitação do precito.
Perdão, que é ato de nobilitação, moeda de engrandecimento intransferível.
Misericórdia, que é amor, socorrendo e ajudando sem fastio.
"Alcançarão misericórdia!"
* * *
Alteram-se as expressões da Verdade.
Não se trata de uma litania.
A ode atinge o clímax.
Jesus exclama, com eloquente alegria:
"-Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus!"
Há um estado de quase êxtase.
Um delírio percorre a massa antes amorfa e desconexa.
Já não se podem reter as lágrimas.
Limpar o coração, nascente dos sentimentos, para ver a Deus.
Sob o fardo das iniquidades, despedaça-se a esperança.
Chafurdadas por imundícies as origens lustrais do amor se convertem em sorvedouro pestilencial.
Abrir os olhos do sentimento para ver o que a inteligência sonha e não alcança.
Alçar voo à inocência e sintonizar com a Verdade sem retórica, em harmonia sem interrupção para haurir vida, fruir a visão de Deus.
Transcendência inatingível, humanizá-lO para o órgão da vista registar, seria espezinhar a aspiração de perfeita identidade com Ele, quando Imanente em todo lugar é invisível em toda parte...
Causa Incausada não se pode condensá-la no raio luminoso que produz a imagem ilusória que os átomos apresentam.
Desejando o finito reter o Infinito, tem este finito pervertido e maculado o coração...
Mas amar a relva, o homem, o céu, o animal, o inseto, a vida em todas as manifestações, integrar-se na essência da substância divina, coração aberto ao amor, com pureza em tudo.
"Verão a Deus!"
* * *
Logo prossegue o Mestre, como a completar o augusto ensino, antes que a incompreensão assole:
"-Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus!"
Esparzir a paz, enquanto o pensamento geral é tumultuar a tranquilidade.
Herdarão a terra os filhos de Deus, porque estes, mansos e cordatos, serão brandos de coração.
Brandura que é coragem de enfrentar o forte, sem o temer, submeter-se sem ceder ao império da força, dominar a ira e vencer-se para pacificar.
Quantas vezes o Mestre fora de energia sem limite ante a hipocrisia e a maldade, conservando austeridade sem violência, e firmeza de ação sem mesclas  de ódio, vigor, não dureza, força moral, não desequilíbrio emocional!
Expor sem impor.
Clarear as mentes sem as subornar ou submeter, conduzir sem escravizar.
Todos os homens têm necessidade da brandura, amam e precisam do amor, identificam e não dispensam a bondade, conhecem e são ávidos de pacificação.
Os poderosos passam e as sombras dos tempos envolvem-nos.
Ficarão com eles e conosco a paz que lhes outorgamos, a cordura com que os recebemos, a benevolência com que os tratarmos, embora nos espezinhem e firam...
"Herdeiros a terra", "filhos de Deus!..."
* * *
E num átimo de minuto, eternidade além do tempo, infinito além do espaço, conclui, afetuoso, Jesus:
"-Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da Justiça, porque deles é o Reino dos Céus!"
A ventura não é doação gratuita como a paz não se revela adorno vão.
O sofrimento consequente à perseguição é dádiva que recama o espírito de paz, prodigalizando a ventura.
O perseguidor é infeliz infelicitador.
Enfermo, faz-se calceta.
Desvairado, alicia os sequazes do próprio primitisvismo em que se enfurna e com que investe.
Em todas as épocas a honra sofre labéus e experimenta vitupérios.
Os heróis da verdade silenciam no potro a vibração do corpo que padece, enquanto o apuro ruge em ensurdecedora zombaria.
A Justiça tem seus mártires que fecundam a terra safara para a primícia da verdade.
"Deles é o Reino dos Céus", que inocentes sofreram por fidelidade à Justiça Divina.
* * *
A túnica de luz solar é uma coroa nos cabeços elevados dos montes além, exuberantes no entardecer.
Lá embaixo, na campina ampla, a claridade baila nas sombras do arvoredo, e no Ocaso resplende o festival glorioso do crepúsculo em delineamento.
A respiração entrecortada em todos os peitos por surdas exclamações, e a pulsação arritmia enregela os corpos em tensão.
Ele parece afagar a multidão e no gesto que imprime com os braços abertos e as mãos como asas de luz prestes a desferirem voo, clama:
"-Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, e perseguirem, e mentindo disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque grande é o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós!"
O sacrifício como coroamento a fé, em testemunho à convicção.
Dar direito aos outros de errarem, não se permitir, porém, errar.
Ser puro, sem aparatos de externa pureza.
Mentindo, os agressores perseguirem; tranquilo, o agredido permanecer inatingível.
A lama da mentira não enodoa o alvinitente da pureza.
Mãos limpas de crimes; coração puro; espírito reto.
Os vanguardeiros da verdade encontram-se tão empenhados na chicana. Não se lembram de defender a honra.
Não recordam de justificar os atos que as conveniências humanas, mordazes, apupam.
Estão a serviço da Causa do Cristo, estendendo as dimensões imensuráveis do amor. Sua abnegação e conduta falam mais expressivamente do que suas palavras.
Sua honra é o vero labor; sua defesa e argumentos, o silêncio, - respostas dos "perseguidos que foram antes"...
Exultam na gleba da retidão, fazendo o que devem, e não o que lhes convém fazer.
A glória dos lutadores é a honra do serviço, e sua auréola o suor do dever.
"-Exultai! Alegrai!"
Já não há dúvidas, àquela hora.
Toda a epopéia da Humanidade canta no sermão do monte.
O amor em sua mais alta expressão aí tem sua fonte inexaurível e eterna.
* * *
Perpassam no aros aromas da Natureza w o vento da tarde entoa solaus onomatopaicos.
A pausa se alonga.
As emoções explodem em festa de paz e esperança.
E Ele prossegue...
Novas hipérboles e hipálages expressam os exórdios candentes da Verdade como mil vozes em harmonia numa só voz nunca ouvida.
"... Sois o sal da Terra...
"Sois a luz do mundo...
"Não cuides que vim destruir a lei...
"Ide reconciliar-vos adultério, nem escandalizeis...
"Não jureis...
"Não resistais ao mal...
"Amai ao vosso próximo, aos vossos inimigos...
"Sêde perfeitos...
"Orai assim: Pai nosso que estais nos Céus...
"Não ajunteis tesouros na terra..."
O céu resplandece no ouro do poente.
Miríades de sons se elevam na sinfonia do entardecer.
Aconchegados, tocam-se alguns da multidão como a se ampararem uns nas fraquezas dos outros, em união e identidade.
O poema prossegue vibrante.
Não há tempo a perder.
..."Ninguém pode servir a dois senhores...
"Olhai os lírios dos campos e as aves do céu...
"Buscai primeiro o Reino dos Céus e sua Justiça...
"Não julgueis...
"Pedi e dar-se-vos-á...
"Buscai e encontrareis...
"Batei e abrir-se-vos-á...
"Entrai pela porta estreita...
"Acautelai-vos contra os falsos profetas..."
Recama-se o infinito de astros.
Tremeluz o poente.
Um grande silêncio se abate sobre a montanha.
A multidão, abalada, se movimenta em dispersão.
Os corações estão em festa e em dor... As mentes-ardem em febre estranha.
O futuro os aguarda.
Não muito longe, o amanhã convidará todos aqueles ouvintes ao testemunho em postes e presídios, entre feras, nos campos de batalha do mundo, nos sórdidos pavimentos da aflição, como herdeiros legítimos do Reino de Deus.
Diante dos olhos do Rabi se desenham as cenas das lutas sangrentas pelos séculos em fora, para a implantação daqueles ensinos no mundo.
Jesus desceu o monte, seguiu adiante, enquanto alguns murmuram sobre Sua autoridade.
É quase noite.
Os astros cintilam expressivamente, como testemunhas silenciosas sempre presentes.
* * *
A Carta Magna foi apresentada. As Boas Novas foram cantadas aos ouvidos dos séculos.
O sermão da montanha são o alfa e o ômega da Doutrina de Jesus.
Nenhum cristão poderá por ignorância cultivar o mal.
Jamais se repetirá.
O fasto ficará assinalado para todo o sempre.
A História concluirá o canto nos confins da eternidade, no reencontro futuro do homem redimido com o Filho do Homem, redentor.



[1] Mateus 5:1 a 48
   Mateus 6:1 a 34
   Mateus 7:1 a 29
   Lucas 6:17 a 49

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