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NA ANTIGUIDADE
Palavra Reencarnação é de origem grega - palinginésia -
palin «de novo» +génesis, «geração» + -ia >> Doutrina de várias gerações
No Tora hebraica está no vocábulo guilgul >> nascer
outra vez >> fazia parte dos ensinamento secretos da doutrina primitiva
A primeira referência à ideia de reencarnação tem no mínimo
2.600 a nos. Aparece nas Upanichades, as escrituras sagradas do hinduísmo.
"Lendo um livro que trata de algumas obras sânscritas,
encontrei, numa passagem de um poema chamado Mahabárata, uma exposição da
crença desses tempos recuados, e grande foi meu espanto de ali encontrar a
reencarnação, doutrina que, para os tempos, parecia ter sido bastante
compreendida. Eis o fato que deu lugar ao deus Krischna de explicar ao chefe dos
Pandus a teoria dos brâmanes: "A alma colocada num corpo atravessa a
juventude, a idade madura, a decrepitude, e passando num novo corpo, nele
recomeça seu curso...Vai, pois! e não temas nada; lança sem escrúpulo uma
roupagem usada; veja sem terror teus inimigos e teus irmãos deixarem seus
corpos perecíveis, e sua alma revestir uma forma nova.." Revista
Espírita, agosto de 1862
"O livro dos Vedas (Bagavat Gitá) afirma textualmente:
"Assim como se deixam as vestes gastas para usar vestes novas, também a alma
deixa o corpo usado para revestir novos corpos". (Gabriel Dellane - A
Reencarnação - página 18)
"Os egípcios traziam consigo uma ciência que a evolução
da época não comportava. Aqueles grandes mestres da antiguidade foram, então,
compelidos a recolher o acervo de suas tradições e de suas lembranças no
ambiente reservado dos templos, mediante os mais terríveis compromissos dos
iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos profundos ficaram circunscritos
ao circulo dos mais graduados sacerdotes da época, observando-se o máximo
cuidado no problema da iniciação.
A própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções
cheias de poesia e de beleza, através da iniciativa dos seus filhos mais
eminentes, no passado longínquo, não recebeu toda a verdade das ciências
misteriosas. Tanto é assim, que as iniciações no Egito se revestiam de
experiências terríveis para o candidato à ciência da vida e da morte - fatos
esses que, entre os gregos, eram motivo de festas inesquecíveis.
Os sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade
das grandes revelações espirituais naquela fase do progresso terrestre;
chegando de um mundo de cujas lutas, na oficina do aperfeiçoamento, haviam
guardado as mais vivas recordações, os sacerdotes mais eminentes conheciam o
roteiro que a Humanidade terrestre teria de realizar. Aí residem os mistérios
iniciáticos e a essencial importância que lhes era atribuída no ambiente dos
sábios daquele tempo." Emmanuel - A Caminho
da Luz
"Foi Pitágoras quem introduziu na Grécia a doutrina das
vidas sucessivas, que ele aprendera no Egito e na Pérsia" (Gabriel Dellane
- A Reencarnação - página 18)
"Platão adotou a idéia pitagórica da Palingenesia.
Segundo Platão, "aprender é recordar". (Gabriel Dellane - A
Reencarnação - página 20)
"A Escola Neoplatônica de Alexandria ensinava a
reencarnação e Plotino e Porfírio falam sobre ela de forma absolutamente clara.
(Gabriel Dellane - A Reencarnação - páginas 20 e 21)
"Jâmblico afirma não haver acaso nem fatalidade, mas
uma justiça inflexível que regula a existência de todos os seres. Se alguns se
veem em meio a aflições, não é em virtude de uma decisão arbitrária da
Divindade, mas consequência inelutável das faltas anteriores." (Gabriel
Dellane - A Reencarnação - página 21)
Na Grécia antiga, a crença na reencarnação parece ter sido
propagada pelos mistérios de Orfeu que, segundo Heródoto, tiveram sua origem no
Egito. Alguns estudiosos afirmam que o mito de Perséfone[1]
faz referências simbólicas à reencarnação. Ainda na Grécia, os pitagóricos[2]
foram os filósofos que procuraram difundir a doutrina do renascimento. A
faculdade de se lembrar de vidas passadas era encarada como uma benção
concedida por Hermes para os buscadores da luz. Ao que tudo indica, Platão,
Pitágoras, Heráclito e Empédocles acreditavam na reencarnação. Platão fala
claramente da reencarnação e da possibilidade da recordação dessas memórias
quando diz “A alma do homem é imortal e num momento chega ao fim – o que se
chama de morte – para nascer outra vez em outro, sem nunca perecer… Compreendemos
então que a Alma é imortal -, que nasceu muitas vezes, que viu todas as coisas
deste mundo e do Hades e que aprendeu todas as coisas, sem exceção; por isso,
não é de se surpreender que ela possa lembrar-se de tudo o que soube antes
sobre a virtude e outras coisas”.
Plutarco, que foi sacerdote do templo de Apolo em Delphos,
dizia que as pessoas transmigram de vida em vida e que os espíritos superiores
(genius) só retornam quando cometem erros especialmente relacionados com os
vivos, quando lhes transmitem uma má influência. Já os adeptos do Neoplatonismo
da escola de alexandria, como Plotino e outros, falam mais claramente da
reencarnação. O Neoplatônico Proclo, por exemplo, fala abertamente da
reencarnação e afirma que humanos só retornam como humanos e animais só
retornam como animais.
Em Roma, Cícero, o senador Romano, passou a acreditar na
reencarnação e pregava que a vida atual estava relacionada às vidas passadas.
Plotino (filósofo grego) diz claramente em suas “Eneades”:
“a providência dos deuses assegura a cada um de nós a sorte que lhe convém e
que é harmônica com seus antecedentes, conforme suas vidas sucessivas”.
Jâmblico sintetiza assim a doutrina das vidas sucessivas:
“Deus a define relativamente às nossas existências sucessivas e à universalidade
de nossas vidas. Assim, as penas que nos afligem são, muitas vezes, castigos de
um pecado de que a alma se tornou culpada em vida anterior. Algumas vezes, Deus
nos oculta a razão delas; não devemos, porém, deixar de atribuí-las à sua
justiça”.
"553 d.C., foi convocado em Constantinopla um concílio
que seria o V Concílio, na classificação geral, mas o II de Constantinopla,
convocado por Justiniano, o Imperador romano (Roma Oriental). O Papa quase
perdera a vida por se recusar a comparecer e os demais bispos convocados ali
compareceram e votaram sob a pressão do Imperador.
A finalidade apontada seria tratar exclusivamennte de uma
controvérsia teológica conhecida como "Três Capítulos", mas, na
realidade, Justiniano visava destruir os "origeneístas", partido existente
na Palestina, que defendia uma visão teológica contrária à do Imperador: a da
preexistência das almas (Entendia ele terem todas as almas surgido no início da
Criação, como espíritos angélicos, tendo elas pecado, apesar desta condição,
foram obrigadas a sucessivos renascimentos em corpos materiais, a fim de se
purificarem). Por esse concílio, ficaram excluídos da fé católica os ensinamentos
sobre a preexistência da alma e, por implicação, sobre a reencarnação.
"No ano de 553, o Império Romano estava dividido em
duas alas a que tinha como capital Roma no ocidente, e que tinha como capital
Bizâncio ou Constantinopla no Oriente. Governava o império romano do oriente
Justiniano que fora casado com uma mulher admirável mas que havia tido uma vida
muito frívola e irregular, Teodora havia saído de um prostíbulo, segundo a
história, casou-se com ele e foi a imperatriz que governou o império, ela
conseguiu criar vários problemas para o Vaticano, basta que leiam sua vida. Ela
morreu no ano de 548, e havia pedido ao marido que na primeira oportunidade tornasse
herética a doutrina da reencarnação, porque ela não desejava voltar para
resgatar os erros que ela perpetrara.
Ela tinha tanto horror da sua história, que segundo a história, mandou
matar mais de 500 meretrizes do seu tempo, suas colegas de profissão para não
ter qualquer herança. E o marido que era por ela apaixonado no ano de 547,
impôs ao papa que se transferisse para Constantinopla o papa Virgilio sobre
pena de criar um cisma. O papa para acomodar a situação veio, e o imperador
exigiu que se fizesse o II Concílio Ecumênico de Constantinopla, que não foi
universal. O Papa se opôs, desejou que fosse em Roma, o imperador com as armas
ameaçou. E esse concilio começou em 552 e foiem 558. No ano de 553 a tese da
reencarnação foi colocada em julgamento, e como ele era muito democrático, ele
disse: "Aqueles que votarem contra eu passarei a fio de espada". E
ganhou de 3 a 2. A da reencarnação foi considerada doutrina herética. A partir daí ela foi recusada.... De imediato
ele passou a perseguir os reencarnacionistas, e segundo a história matou mais
de um milhão naquela época. " Divaldo Franco em entrevista - Reencarnação
e a Biblia"
[1] Nos cultos
órficos, Dionisio era também amante de Persefone, o deus passava intervalos de
tempo na casa da rainha dos mortos, e junto com ela era cultuado nos mistérios
orficos como símbolo do renascimento. Conta-se, ainda, que Zeus, o pai da
Perséfone, teve amor com a própria filha, sob a forma de uma serpente.
Preciosas informações retiradas de antigos textos gregos, citam que Perséfone
teve um filho e uma filha com Zeus: Sabázio e Melinoe era de uma habilidade
notável, e foi quem coseu Baco na coxa de seu pai. Com Heracles, (Algumas
versões citam Zeus ou até mesmo Hades) teve Zagreus, que seria a primeira
reencarnação de Dionisio . Perséfone, com Hades, é mãe de Macária, deusa de boa
morte.
[2] Dentre
os princípios filosóficos que norteavam a escola pitagórica, destacam-se: - a
alma é imortal e reencarna-se; - os acontecimentos da história repetem-se em
certos ciclos; - nada é inteiramente novo; - todas as coisas vivas são afins; -
os princípios da Matemática são os princípios de todas as coisas: o universo se
sustenta no equilíbrio dos números.